Um juiz do 1º Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou em uma sentença que um homem traído resolveu processar o amante de sua mulher por ele o transformar em um "solene corno". Na sentença, o marido acusa "o outro" de calúnia e ofensa à honra e pede indenização por danos morais.
"Um dia o marido relapso descobre que outro teve a sua mulher e quer matá-lo, ou seja, aquele que tirou sua dignidade de marido, de posseiro, e o transformou em um solene corno que quer 'lavar a honra' num duelo de socos e agressões, isso nos séculos passados, porém, hoje acabam buscando o Poder Judiciário para resolver suas falhas e frustrações pessoais", afirma, na sentença, o juiz leigo Luiz Henrique Castro da Fonseca Zaidan. Na ação, Zaidan afirma que o caso começou quando o marido, um policial federal, descobriu que a mulher o traía. Transtornado, ele telefona para o amante para cobrar explicações, exigir seu afastamento e fazer diversas ameaças. Na mesma semana, o amante recorreu à corregedoria da Polícia Federal para denunciar as ameaças. Entretanto, não foi possível o sigilo do processo administrativo e, por isso, o marido afirmou que na época sofria com piadas dos colegas que sabiam do fato. O amante manteve o relacionamento extraconjugal ainda durante sete meses, já que trabalhava como professor de educação física na rede municipal de ensino, na mesma escola da mulher. Isso é mais comum do que se possa imaginar. Basta procurar nos boletins de ocorrência das delegacias e batalhões de polícia militar da zona sul de Porto Alegre.
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