terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Para legalizar a jogatina, bingueiros despejaram 60 milhões em campanhas eleitorais ...

Dinheiro a rodo – Quando o primeiro escândalo de corrupção da era Lula eclodiu na Esplanada dos Ministérios, o presidente-metalúrgico mostrou pela primeira vez aos brasileiros a sua capacidade de empurrar a poeira para debaixo do tapete palaciano.

Na ocasião, o alarife Waldomiro Diniz, então braço direito do agora cassado José Dirceu, foi flagrado em negociações nada ortodoxas com o bicheiro conhecido como Carlinhos Cachoeira. Waldomiro Diniz foi para o olho da rua e o governo do messiânico Lula seguiu sua trilha.

Em seguida, o próprio Palácio do Planalto não soube explicar o apoio financeiro de empresários da jogatina à campanha de Antonio Pallocci Filho (PT-SP), que no governo da neopetista Dilma Vana Rousseff comandará a Casa Civil.

Recentemente, a legalização dos bingos entrou na pauta de votações do Congresso Nacional, sendo que o respectivo projeto de lei foi derrubado no plenário da Câmara dos Deputados no último dia 14, colocando ao rés do chão um forte e milionário lobby que percorreu como quis os corredores do Parlamento tupiniquim.

Todas as vezes que o ucho.info noticiou a existência de lobby em favor dos bingueiros não faltaram mensagens criticando o nosso trabalho.

Acontece que os empresários dos jogos de azar despejaram R$ 60 milhões em campanhas eleitorais, inclusive em algumas presidenciais.

A recente derrota não significa que o assunto está sepultado definitivamente. Até porque, a arrecadação de recursos na última campanha foi difícil e há muitos parlamentares eleitos que ainda tentam escapar das dívidas.

Fonte: ucho.info


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