segunda-feira, 16 de julho de 2012

Restrições de crédito ao fumo colocam em risco 200 mil famílias de produtores

As restrições no acesso ao crédito para os produtores de fumo devem colocar em risco o emprego e a renda de pelo menos 200 mil famílias nos três estados do sul do Brasil. A medida anunciada pelo governo federal obrigar o agricultor familiar a diversificar, impondo percentuais mínimos de plantação de outros produtos como condição para tomar crédito do Pronaf.

Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União, os produtores ficam obrigados a seguir um cronograma de elevação do percentual, que será de 25% na safra 2012/2013, 35% no ciclo 2013/2014 e chegará a 45% na safra 2014/2015. “As instituições oficiais só vão liberar recursos para o fumicultor que tiver um percentual mínimo de 45% da renda gerada por outras culturas. Numa canetada, o governo estará acabando com o sustento de milhares de famílias”, alerta o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).

O parlamentar ressaltou ainda que o governo está se antecipando ao debate da 5ª Conferencia das Partes (COP 5), marcada para novembro, na Coréia do Sul. Na oportunidade, os países signatários da Convenção Quadro sobre o Controle do Tabaco (CQCT) vão debater as estratégias para a eliminação gradativa da cultura do fumo no mundo. “O governo precisa apresentar um cronograma de trabalho que não puna os produtores com o empobrecimento. Se hoje eles tem uma boa condição financeira é porque investiram toda uma vida numa atividade que, do dia para a noite, assume um status de ilegalidade”, adverte o parlamentar. Jerônimo está em contato com o Ministério do Desenvolvimento Agrário na tentativa de reverter a posição do governo.

Site do Deputado Jerônimo Goergen


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2 comentários:

ariel disse...

o mais legal de tudo é que a SEM VERGONHA da dilma, comemorou acordo com os EUA, beneficiando a produção da cachaça. essa não faz mal à saúde.
isso é o BRASIL, país que beneficia corruptos e vagabundos.

Anônimo disse...

Pois é querem terminar com nosso principal fonte de renda. Quero ver Canguçu sem a renda fumo. Antes de fazer as restrições deveriam ter apresentado um alternativa viável a pequerna propriedade. Nós somos o maior minifundio do país. Olha esse governo me parece que quer liquidar com o pequeno. é uma vergonha pis quem mais ganha nesse pais são os banco.