Cerca de 100 representantes de religiões africanas de terreiros do Distrito Federal, da região do Entorno e de alguns Estados como Rio de Janeiro e Bahia estarão nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados para promover um ato de desagravo contra a intolerância religiosa, racial e sexual.
Umbandistas, seguidores do camdomblê, mães e pais de santo entregarão aos deputados uma carta na qual registram sua insatisfação com recentes declarações de Jair Bolsonaro (PP-RJ) e do pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Entenda Porque:
Na semana passada, em entrevista ao programa CQC, da Rede Bandeirantes de Televisão, Bolsonaro fez críticas consideradas racistas e preconceituosas pelos representantes das religiões africanas.
E o pastor atribuiu as mazelas do povo africano e de seus descendentes espalhados mundo afora a uma suposta maldição que constaria no antigo testamento.
"Nossa luta é contra toda forma de intolerância", disse um dos organizadores do protesto, Luiz Alves, fundador do FoAfro (Fórum das Religiões Afrobrasileiras), entidade que congrega cerca de quatro mil terreiros do Distrito Federal e do Entorno.
Alves informou que os grupos religiosos afrobrasileiros estão incomodados com a questão porque se sentiram atingidos triplamente: são ligados à Africa, suas religiões têm grande participação de negros e aceitam em seu meio qualquer pessoa independentemente de sua preferência sexual.
Alves espera que o ato, marcado para as 13h no anexo III do prédio da Câmara, auditório Mário Covas, mobilize os parlamentares para o combate aos excessos cometidos por Bolsonaro e Feliciano.
Blog do Noblat
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Umbandistas, seguidores do camdomblê, mães e pais de santo entregarão aos deputados uma carta na qual registram sua insatisfação com recentes declarações de Jair Bolsonaro (PP-RJ) e do pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Entenda Porque:
Na semana passada, em entrevista ao programa CQC, da Rede Bandeirantes de Televisão, Bolsonaro fez críticas consideradas racistas e preconceituosas pelos representantes das religiões africanas.
E o pastor atribuiu as mazelas do povo africano e de seus descendentes espalhados mundo afora a uma suposta maldição que constaria no antigo testamento.
"Nossa luta é contra toda forma de intolerância", disse um dos organizadores do protesto, Luiz Alves, fundador do FoAfro (Fórum das Religiões Afrobrasileiras), entidade que congrega cerca de quatro mil terreiros do Distrito Federal e do Entorno.
Alves informou que os grupos religiosos afrobrasileiros estão incomodados com a questão porque se sentiram atingidos triplamente: são ligados à Africa, suas religiões têm grande participação de negros e aceitam em seu meio qualquer pessoa independentemente de sua preferência sexual.
Alves espera que o ato, marcado para as 13h no anexo III do prédio da Câmara, auditório Mário Covas, mobilize os parlamentares para o combate aos excessos cometidos por Bolsonaro e Feliciano.
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