quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ser Consultor... Todo mundo (que saiu do governo) quer ser. Será Porque?!

República dos Consultores:
Pagot já presta serviços para iniciativa privada um dia depois de entregar o cargo no Dnit

Por Adriana Vasconcelos/ O Globo


Um dia depois de apresentar seu pedido demissão do cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot afirmou nesta terça-feira ao GLOBO que não pretende mais perder tempo falando do passado. Por isso, não quis revelar detalhes da carta que encaminhou à presidente Dilma Rousseff na sua saída e preferiu não comentar diretamente o fato de o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ter escapado ileso da ‘faxina’ promovida pelo governo na pasta. E já começou a preparar consultorias no setor para a iniciativa privada.

Ele foi categórico ao ressaltar que Passos “esteve presente em todas as decisões” tomadas pelo ministério e pelo Dnit. “Ele esteve sempre presente, seja na posição A ou B…”, respondeu Pagot ao ser indagado se Passos tinha conhecimento de tudo o que acontecia no Dnit e nos Transportes. Ele comentou também a exigência feita pela presidente Dilma para que seu substituto tenha ficha limpa: “Se eu não tivesse ficha limpa, não teria assumido o cargo. Por isso, não me sinto ofendido.”

Pagot mostra disposição para virar a página e cuidar da vida, só que na iniciativa privada. E não perdeu tempo. Ele faz planos de montar uma empresa de consultoria na área de navegação, com escritório possivelmente em Brasília. Embora a empresa ainda não esteja montada, os primeiros clientes já apareceram.

Poucas horas depois de ter entregue seu pedido de demissão, Pagot reuniu-se na segunda-feira à noite em Cuiabá com um grupo de empresários da América do Sul interessado em sua consultora. E, nesta terça-feira, recebeu representantes do agronegócio do estado interessados em conhecer melhor a navegação fluvial. Pagot não seria enquadrado no regime de quarentena imposto por lei a autoridades públicas - em geral ministros e diretores de agências reguladoras, além do Banco Central. Mas sua situação poderá ser analisada pela Comissão de Ética Pública da Presidência. “Já estou trabalhando com o que sei fazer de melhor e tenho ‘expertise’. Passei nove anos na Marinha e trabalhei na Hermasa Navegação da Amazônia. Tenho vários projetos em estudo, que nunca abandonei mesmo estando no governo”, admitiu.

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