sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Aprovado Crédito para o Bolsa Família e Ideli Salvatti não quer votação da Emenda 29 da Saúde ...

Em reunião com Ideli Salvatti, oposição diz que quer votar regulamentação da emenda 29 em setembro

Com apoio da maior parte do PMDB, a oposição deixou claro ontem à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que quer votar em setembro a regulamentação da emenda 29 — que fixa os percentuais de gastos em Saúde para União, estados e municípios.

O encontro, no gabinete do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), serviu para a oposição concordar com a aprovação — na sessão do Congresso — de quatro créditos suplementares ao Orçamento da União de 2010, com destaque para R$ 755 milhões destinados ao reajuste já concedido ao Bolsa Família, e mais R$ 150,6 milhões aos ministérios da Justiça e Defesa.

Foram os primeiros créditos aprovados em 2011, com obstrução da oposição e da base alidada, incomodada com a demora no pagamento de emendas parlamentares.

Na prática, a aprovação dos créditos é uma formalidade necessária, pois só assim o governo pode ter autorização para fazer acréscimos nas verbas dos ministérios. Ontem, os quatro créditos somaram R$ 1,16 bilhão. Falta votar créditos no valor global de R$ 2,8 bilhões.

Mas Ideli deixou claro que o governo não está disposto a votar a Emenda 29. Após participar da reunião no gabinete de Maia, Ideli afirmou:

— Sem debate, é impossível fazer aprovação aqui. É melhor um bom acordo do que uma queda de braço.

Maia disse que concorda com Ideli, mas que o prazo para encerrar o debate é 28 de setembro — data proposta por ele para colocar o projeto em pauta. Para a oposição, a prioridade é votar ainda em setembro a emenda 29. O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), afirmou:

— A oposição, especialmente a representada por DEM e PSDB, não porá dificuldade para votar projetos importantes para o país. Mas queremos e precisamos transformar a votação da emenda 29 no Código Florestal.

Cristiane Jungblut e Isabel Braga / O Globo
Blog do Noblat


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Um comentário:

Anônimo disse...

PRA DAR AUMENTO PROS POLITICOS TEM PRA SAÚDE NÃO.